Simple Minds é uma banda de rock da Escócia, que atingiu sua maior popularidade de meados da década de 1980 até o início da década de 1990. Originários da zona sul de Glasgow, a banda produziu álbuns aclamados pela crítica no início de sua...
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Gêneros: Rock Internacional, Rock Alternativo, Art Rock, Pós-punk, New Wave, Synthpop
Simple Minds é uma banda de rock da Escócia, que atingiu sua maior popularidade de meados da década de 1980 até o início da década de 1990. Originários da zona sul de Glasgow, a banda produziu álbuns aclamados pela crítica no início de sua carreira, e posteriormente engajando-se numa obra mais inspirada politicamente, que também conseguiu o sucesso de público.
Entre os sucessos da banda destacou-se o single “Don’t You (Forget About Me)”, número um em diversos países, que fez parte da trilha sonora do filme de John Hughes, The Breakfast Club.
Entre os membros que fundaram a banda, Jim Kerr (vocais) e Charlie Burchill (guitarra e teclados), que formam o núcleo da banda.
O álbum de estréia do Simple Minds, Life in a Day, foi influenciado por outros antecessores do pós-punk, como Magazine, e era derivado, de maneira um tanto consciente, do boom do punk ocorrido no fim da década de 1970, quando surgiram diversas bandas com um potencial de crossover com o chamado album-oriented rock (como The Cars). Neste contexto, Life in a Day representou exatamente o que a gravadora da banda, Arista, desejava promover.
Embora ainda tenha sido categorizado como ‘rock’, o segundo lançamento do Simple Minds, Real to Real Cacophony, tinha um clima mais sombrio, e anunciava algumas das experimentações new wave que se tornariam a marca registrada do som da banda pelos próximos dois álbuns. Entre estas inovações estavam o uso de fórmulas de compasso pouco convencionais e estruturas minimalistas baseadas na seção rítmica de Forbes e McGee.
O álbum seguinte, Empires and Dance, simbolizou uma mudança muito mais radical, marcada pela influência de artistas europeus como Kraftwerk e Neu!. Muitas das faixas no álbum eram extremamente minimalistas, com o uso de sequenciadores; os teclados de MacNeil e o baixo de Forbes se tornaram os principais elementos melódicos, e a guitarra de Burchill passou a contar com muitos efeitos. Com este álbum, Kerr começou a experimentar com letras que não eram narrativas. Embora de maneira inconsciente, Empires and Dance era essencialmente industrial em sua estética, antecedendo por alguns anos o crossover pop-industrial do álbum The Crackdown, do Cabaret Voltaire. A gravadora da banda, no entanto, demonstrou pouco entusiasmo com estas interpretações, e em 1981 o Simple Minds trocou a Arista pela Virgin.
Gêneros: Rock Internacional, Rock Alternativo, Art Rock, Pós-punk, New Wave, Synthpop